sexta-feira, 30 de março de 2012

Bons Livros ....(57)





O XANGÔ DE BAKER STREET
JÔ SOARES  (1995)


Um violino Stradivarius foi roubado da baronesa Maria Luíza uma grande querida de Dom Pedro II. O violino é raríssimo e o representante maior do Brasil tem a idéia de trazer para solucionar o problema o maior detetive do planeta: Sherlock Holmes viera com muita curiosidade e determinação para solucionar o caso. Como sempre, o seu amigo inseparável Drº Watson viera junto a ele para viver essa nova aventura. O livro retrata de forma bem real e divertida figuras muito importantes na história do Brasil do século XIX e ao mesmo tempo tenta solucionar os crimes que regem essa trama, um assassino está matando mulheres e marcando seus corpos utilizando as cordas do precioso Stradivarius e Sherlock tem de achar o assassino(a) antes de acabar as cordas do violino, são muitos suspeitos e poucas provas que se possam usar, muitas suposições, muitos suspeitos e nenhum indicio de quem possa ser a peça chave nessa história.

Acho que Jô Soares desenvolveu muito bem esse personagem fascinante e sem falhas quando se trata de solucionar crimes, criado por Arthur Conan Doyle de um modo geral o Jô soube captar a essência do personagem sua personalidade e seus vícios e por isso essa história merece seus créditos, mais alguns como eu que são fãs de Sherlock Holmes não ficaram muito satisfeitos com o desfecho dessa história por que sabemos que nosso querido Sherlock Holmes não é conhecido por deixar pontas soltas em suas investigações, mais eu digo, vale muito a pena ler pela trama em si que nos prende do principio ao fim, e pelo os personagens da história real do Brasil que são apresentados de forma bem divertida, tentei de todas as formas não perder um sopro de ar para acertar quem era o assassino não posso dizer que foi uma surpresa mais tampouco posso dizer que acertei nos meus palpites o que me deixou bem frustrada e ao mesmo tempo satisfeita com a história.
(Helana Ohara)

PS:Um violino Stradivarius desaparecido, algumas orelhas cortadas e seus respectivos cadáveres trazem o famoso Sherlock Holmes ao Brasil, por recomendação de sua não menos famosa amiga Sarah Bernhardt. Porém aquilo que parecia um pequeno e discreto caso imperial transforma-se numa saga cheia de perigos, tais como feijoadas, vatapás, mulatas, intelectuais de botequim, pais-de-santo e cannabis sativa. Sem falar, é claro, dos crimes do primeiro serial killer da história, que executa seu sinistro plano nota a nota, com notável afinação e precisão de corte. O britânico e intrépido detetive e seu fiel e desconfiadíssimo esculápio vivem então no Rio de Janeiro a aventura de Sherlock Holmes que Conan Doyle se excusou de contar – por motivos que ficarão bastante óbvios -, mas que para felicidade do leitor brasileiro Jô Soares resgata neste romance implacável e impagável.

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