Marcelo Guido: Jornalista Formado pela católica de Brasília. Professor. Inconformado com muitos e compreendido por poucos. Observador do mundo cotidiano e com opinião (nem sempre abalizada), estudioso de musica, literatura marginal,quadrinhos de horror, e cinema (com paixão por filmes tipo B) tentando ser um bom pai pra Lanna e um bom marido pra Marina.
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Internacional...
“Eu ouvi falar que o meu rosto está estampado em papel higiênico, o que não é muito agradável. Mas eu ainda não vi e não sei se isso é um grande elogio”, disse Daniel.
O ator, que ganhou milhões de dólares com os oito filmes da saga, disse que não está em posição de questionar a validade de produtos da marca Harry Potter. A Warner Bros. Já faturou, e ainda fatura, com todo tipo de produto ligado ao filme, como bonecas, capas, roupas, jogos etc.
Bandas Boas que conheço...(47)
MUKEKA DI RATO
É uma banda de punk rock/hardcore punk formada em 1995 na cidade de Vila Velha no Espírito Santo. São conhecidos por terem um senso de humor sarcástico e por fazerem shows irreverentes.
Com a entrada de Sandro nos vocais, gravaram sua primeira demo tape chamada Sobrevivência. Logo após o lançamento da demo, a banda despontou no cenário capixaba e faz vários shows, participando de vários fanzines e tocando em alguns programas de rádio. A banda, em seguida, gravou mais 8 músicas que saíram em duas coletâneas. Após lançarem esse material, o Mukeka ainda participou de várias coletâneas em K7 e CD. Após esse período, o guitarrista Dudu deixou o conjunto e, em seu lugar, assumiu Paulista.
Em 1997, foi lançado o álbum Pasqualin na Terra do Xupa Kabra, pela gravadora RVC Music, de Brasília (depois sendo relançado pela gravadora Läjä Records). Em1999, saiu o álbum Gaiola pelo próprio selo da banda, chamado Läjä Records e teve grande repercussão tanto nacional quanto internacional. O Mukeka di Rato participou de coletâneas e splits do mundo inteiro, tendo grande retorno com isso.
Em 2001, o vocalista Sandro deixou a banda e, em seu lugar entra o roadie Bebê. Após alguns ensaios de adaptação, lançam no mesmo ano o álbum Acabar com Você, que teve o seu videoclip exibido na MTV, gerando um enorme crescimento de popularidade, chegando inclusive a ser lançado no exterior.
Em 2004 lançam o álbum Máquina de Fazer, pelo selo carioca Urubuz Records, que teve em algumas faixas, a participação de Sandro, o ex-vocalista do grupo. Fizeram vários shows no circuito Rio-São Paulo e tocaram em algumas cidades que nunca haviam estado antes. No mesmo ano, os integrantes do Mukeka di Rato tocaram com as bandas Vivisick (do Japão) e Hellnation (dos Estados Unidos), trazidas pela gravadora da banda. Em 2005, foi lançado o segundo clipe do Mukeka di Rato na MTV, com a música Clube da Criança Junkie.
Em 2006, o vocalista Bebê saiu da banda para o retorno de Sandro. Em 2007, lançaram o álbum chamado Carne.
FORMAÇÃO:
Sandro (vocal)Paulista (guitarra)
Mozine (baixo)
Brek (bateria)
DISCOGRAFIA:
Pasqualin na Terra do Xupa-Cabra - (1997)
Gaiola - (1999)
Acabar Com Você - (2001)
Máquina de Fazer - (2004)
Carne - (2007)
Atletas de Fristo - (2011)
PS: Mukeka di Rato é hardcore, mas de um modo diferente. De palito de dente no canto da boca, não de franja e roupinha descolada. De chinelo de dedo, não de coturno. Sem dedo na cara – isso não faz o tipo deles, que estão mais para personagens folclóricos “feios” que Monteiro Lobato deixou de fora de sua obra – o MDR faz críticas sociais, mas de forma arguciosa, como em “Voltar A Viver” e “Você É Você!”. “Pedro e Alfa” reflete o estresse cotidiano e o vazio existencial de um trabalhador que através do rock tenta abstrair do caos que o cerca.
Recomendo toda, eu disse TODA discografia dessa honorável banda...
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Bons Livros (45)
ROCK IM RIO
A HISTÓRIA DO MAIOR FESTIVAL DE MUSICA DO MUNDO
LUIZ FELIPE CARNEIRO (2011)
O livro perfaz o caminho trilhado pelos organizadores do festival, desde a primeira idéia de se fazer um evento no Brasil que renascia na Nova República, após o longo período em que esteve mergulhado na ditadura militar. Sempre traçando um paralelo entre os ares de renovação política e o surgimento do Brasil como cenário para shows internacionais: o nosso país entrando parao o circuito internacional do show business.
Não precisa ser grande conhecedor de rock para se ter noção de que em 1985 o Brasil era praticamente um território desconhecido para os artistas internacionais.
Fora um ou outro artista de grande peso que visitou o Brasil (Frank Sinatra veio ao Rio e lotou o Maracanã, em 1980), não existia por aqui uma tradição para: 1) Receber artistas estrangeiros; 2) Infraestrutura para acolher um festival desse porte. Em 1982 o Kiss teve parte de sua parafernália musical extraviada . No mesmo ano o The Police levou calote por um show apresentado no Maracanãzinho, o que se repetiu no ano seguinte, com Van Halen.
O próprio Queen, em 1981, já com apresentação fechada e contratada para tocar no Maracanã, fora proibido pelo então governador Chagas Freitas - por puro capricho. Com isso, era tarefa árdua dar credibilidade a um evento que surgiu do nada na Ilha Pura, em Jacarepaguá. O Queen e o Iron Maiden, que foram duas das grandes atrações do Rock in Rio 1, em 1985, inicialmente nem quiseram conversar com Roberto Medina. Com muito custo, e com a luxuosa ajuda de Lee Solters, empresário de Sinatra, os artistas iam aceitando os convites e por fim, as principais bandas acreditaram no projeto de Medina. Um tiro no escuro que acabou dando certo.
As dificuldades para erguer o Rock in Rio não pararam por aí. Obstáculos físicos também impediam a realização do festival. Foram necessários 77 mil caminhões de terra para aterrar o terreno da Ilha Pura, cujo solo teria de subir 1,5m para ter condições de realizar o evento. Dificuldades políticas também ocorreram: em 1985, o governador Leonel Brizola queria vetar a realização do evento, só porque a Artplan, agência de Roberto Medina, havia produzido a campanha política de Moreira Franco para o governo do Estado em 1982. Não fosse a intervenção de Tancredo Neves, que ligou pessoalmente para Brizola, praticamente impondo a realização do Rock in Rio, o festival não teria acontecido.
Bandas que cancelaram suas apresentações na última hora, como o The Pretenders, o Def Leppard e o Men at Work, também puseram à prova o sucesso do primeiro Rock in Rio. Falta de verbas - Medina teve de alienar o prédio da Artplan, sua agência, para fechar contratos. Pouco interesse inicial pela venda de ingressos para o festival (o ingresso custava oito dólares o dia) foi outra barreira a ser vencida. Justamente a pouca tradição do Brasil em sediar eventos desse porte foi o motivo para tantas suspeitas de que fosse realmente dar certo.
PS: Hoje, o Brasil é destino obrigatório das turnês dos grandes astros internacionais do rock e do pop. Praticamente a cada semana, temos um artista estrangeiro de expressão se apresentando em nossas maiores capitais. Vinte e seis anos atrás, porém, o panorama era bem diferente: em sua maioria, os rockstars só vinham aos trópicos a turismo. Assisti-los ao vivo, no palco, só no exterior.
O Rock in Rio veio para revolucionar essa realidade. A história da edição inaugural, de 1985, juntamente com a das subsequentes realizadas no Brasil, em 1991 e 2001, é o objeto de estudo investigado com lupa por Luiz Felipe Carneiro emRock in Rio – A história do maior festival de música do mundo. O autor pesquisou mais de 2 mil artigos e entrevistou os principais organizadores do festival (incluindo Roberto Medina, o "pai" do evento), além de dezenas de artistas e jornalistas, em busca dos mais marcantes e inusitados episódios de cada edição. O saboroso recheio do livro, ilustrado com mais de 200 fotos, é composto de passagens antológicas testemunhadas dentro e, sobretudo, fora do palco.
Recontados na narrativa fluida de Carneiro, esses e muitos outros casos ajudam a entender os contextos em que foram realizados os megaeventos e, de certa forma, resgatam a trajetória de desenvolvimento da própria indústria nacional do show-biz. Para quem foi ao Rock in Rio, o livro aquece a memória. Para quem nunca foi, mas ouviu lendárias histórias a respeito, o livro traz uma compilação das melhores delas.
O Rock in Rio veio para revolucionar essa realidade. A história da edição inaugural, de 1985, juntamente com a das subsequentes realizadas no Brasil, em 1991 e 2001, é o objeto de estudo investigado com lupa por Luiz Felipe Carneiro emRock in Rio – A história do maior festival de música do mundo. O autor pesquisou mais de 2 mil artigos e entrevistou os principais organizadores do festival (incluindo Roberto Medina, o "pai" do evento), além de dezenas de artistas e jornalistas, em busca dos mais marcantes e inusitados episódios de cada edição. O saboroso recheio do livro, ilustrado com mais de 200 fotos, é composto de passagens antológicas testemunhadas dentro e, sobretudo, fora do palco.
Recontados na narrativa fluida de Carneiro, esses e muitos outros casos ajudam a entender os contextos em que foram realizados os megaeventos e, de certa forma, resgatam a trajetória de desenvolvimento da própria indústria nacional do show-biz. Para quem foi ao Rock in Rio, o livro aquece a memória. Para quem nunca foi, mas ouviu lendárias histórias a respeito, o livro traz uma compilação das melhores delas.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Que vem da Índia
Um tribunal de Déli convocou nesta sexta-feira 19 empresas para comparecem a julgamento por delitos cometidos na distribuição de material obsceno para menores, após difundirem imagens ofensivas aos hindus, muçulmanos e cristãos, segundo a agência de notícias PTI.
“Os acusados, coniventes entre eles e com outras pessoas desconhecidas, estão vendendo, exibindo publicamente e colocando em circulação conteúdo obsceno e lascivo”, afirmou o magistrado Sudesh Kumar, segundo a imprensa local.
Em geral, a Índia oferece acesso à Internet sem restrições para as pessoas, entre seus 1,2 bilhão de habitantes, que podem pagar pelo uso.
Até agora, só uma décima parte da população se conecta à Internet, mas o número cresce com rapidez na sociedade conservadora e religiosa da Índia, e, como consequência, aumenta os temores sobre a natureza do conteúdo em circulação.
Nesta semana, outro tribunal de Déli exigiu a remoção de fotografias, vídeos e textos que podem prejudicar sensibilidades religiosas.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Cinema..
ROBOCOP, REMAKE PROMETE MAIOR CRITICA SOCIAL
Criticar Corporações não é a única provocação na agenda de José Padilha (Tropa de Elite) para o remake de RoboCop. A sátira social também estará presente no filme, segundo entrevista do diretor brasileiro aoTelegraph.
"O elemento de sátira de RoboCop é, creio eu, necessário hoje. Aquele tipo de sátira social agressiva que eu não tenho visto bem feita nos filmes ultimamente. É como se a violência e a política no mundo estivessem pedindo por isso", diz Padilha.
Questionado sobre as interpretações que as pessoas fazem de seus filmes, o diretor minimiza. "Eu não penso muito nisso. Se as pessoas querem entender errado, é problema delas. Isso é algo que acontece com filmes ao longo da história. Taxi Driver é famoso por levar a interpretações errôneas. Como cineasta, não me vejo represando a expressão artística para antever o que o público vai pensar. Preciso ser claro comigo mesmo e consciente do que estou tentando dizer. As más interpretações são inevitáveis."
Padilha recentemente levou uma nova versão do roteiro, que ele trabalhou com Josh Zetumer, a Los Angeles, onde atualmente participa também da seleção de elenco.
A ideia é filmar a partir de fevereiro ou março.
Massa...
Van Halen anuncia turnê de reunião com Dave Lee Roth
Encabeçados por Dave Lee Roth, os irmãos Van Halen voltarão ao palcos, de onde estão afastados desde 2008. Apesar de não confirmar datas, a banda fará uma turnê em 2012, anunciada por meio de três vídeos publicados em seu site oficial.
Segundo os vídeos, os ingressos para os shows começam a ser vendidos em 10 de janeiro de 2012. Mais informações sobre a turnê devem ser divulgadas nos próximos dias. Além da turnê, o Van Halen planeja um novo disco de inéditos, o primeiro com Dave Lee Roth nos vocais em 27 anos.
A formação atual conta com Lee Roth, os irmãos Eddie (guitarra) e Alex Van Halen (bateria) e Wolfgang Van Halen, filho de Eddie, no baixo.
Segundo os vídeos, os ingressos para os shows começam a ser vendidos em 10 de janeiro de 2012. Mais informações sobre a turnê devem ser divulgadas nos próximos dias. Além da turnê, o Van Halen planeja um novo disco de inéditos, o primeiro com Dave Lee Roth nos vocais em 27 anos.
A formação atual conta com Lee Roth, os irmãos Eddie (guitarra) e Alex Van Halen (bateria) e Wolfgang Van Halen, filho de Eddie, no baixo.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Bandas Boas que Conheço....(46)
DEAD KENNEDYS
É uma banda punk estadunidense formada em San Francisco, Califórnia. Durante os anos 1980, a banda obteve uma ampla influência no cenário internacional da música punk, com uma mistura experimental entre a música punk inglesa da década de 1970 com a energia crua do hardcore norte-americano. Suas canções combinavam deliberadamente letras chocantes com um humor ácidos e satírico, com comentários liberais sarcásticos sobre assuntos sociais e políticos da época. Ao mesmo tempo, algumas de suas canções também ridicularizam as posições hipócritas de algumas elites liberais. Muitas das canções da banda criticam as ideologias de líderes e de entidades religiosas fundamentalistas de posição política conservadora e da Administração Reagan, além de muitas ideias e personalidades de esquerda.
A história do Dead Kennedys começa quando Eric Boucher respondeu a um anúncio que procurava por vocalistas para uma nova banda de rock. O autor do anúncio era o guitarrista East Bay Ray. Logo após, Eric assumia a alcunha de Jello Biafra, baseado na fracassada guerra civil nigeriana, na qual a região sudeste da Nigéria tentou se tornar independente proclamando a República de Biafra. Os dois se juntariam ainda ao baixista Klaus Flouride, a um segundo guitarrista conhecido apenas pela alcunha de "6025" e ao baterista Bruce Slesinger. O ano era 1978, a política americana agonizava nas mãos conservadoras e a repressão e a insatisfação social tornava o período excepcionalmente propício para o surgimento de uma nova tendência musical: o hardcore - uma evolução americana e agressiva do punk inglês.
Seguindo a linha de pensamento anárquica de Biafra, a banda desde cedo se focou nas letras e na ideologia nelas contidas, abusando de sátiras irônicas e ácidas para criticar diversos temas sociopolíticos americanos, como o consumismo, o "American Way of Life", as guerras, os políticos liberais conservadores, a igreja, a polícia entre outras.Em 1979, o então misterioso guitarrista "6025", deixa de integrar a banda oficialmente (mas continua se apresentando com a banda e ajudando com composições).
Ainda em 1979 surge o primeiro single da banda: "California Über Alles", uma crítica direta ao então governador da Califórnia, Jerry Brown. Após o sucesso, o grupo lança mais um compacto com a badalada "Police Truck", criticando a violência policial e a famosa "Holiday In Cambodia", um hino antibelicista repleto de ironia e humor negro.
Nesse mesmo ano, Jello Biafra, militante político anarquista e agitador cultural de uma nova vanguarda musical, candidata-se ao cargo de prefeito de São Francisco. Entre suas propostas, previa que os políticos fossem obrigados a circular com um nariz de palhaço e que os policiais fossem escolhidos em votação direta com a população. Com slogans como "Apocalipse agora! Jello para prefeito", alcançou o quarto lugar com mais de 6 mil votos.Em 1980 é lançado o clássico Fresh Fruit For Rotting Vegetables em parceria com a gravadora independente I.R.S. que rendeu um disco de ouro à banda na Inglaterra.
Devido as imposições contratuais regidas pela então gravadora, Biafra decide montar seu próprio selo, a Alternative Tentacles (que mais tarde lançaria bandas consagradas como Black Flag, Brujeria, 7 Seconds,The Melvins e Bad Brains).
Em 1981 lança pelo novo selo o EP In God We Trust, inc., uma prévia do segundo álbum onde se destaca toda a ironia e acidez da banda sobre a igreja. Logo em seguida é lançado o compacto "Too Drunk to Fuck" que apesar de proibida alcançou muito espaço nas rádios. Neste mesmo compacto foi gravada a polêmica música "Nazi Punks Fuck Off" escrita devido ao descontentamento de Jello em relação aos nazi-fascistas que começavam a surgir na cena punk, e também para atacar seus inimigos declarados: o The Exploited, uma banda punk formada em Edinburgo, Escócia em 1979, acusada de várias atitudes fascistas, como a declaração do vocalista de que odiava negros e latinos.
Em 1982 Slesinger, então baterista, deixa a banda e em seu lugar entra Darren H. Peligro.Também em 1982, com a nova formação, lançam o segundo álbum da banda, o "Plastic Surgery Disasters" apresentando a já habitual irreverência da banda unida a um som melhor trabalhado e mais maduro do que os álbuns anteriores.
Em 1985 sai o polêmico "Frankenchrist", trazendo um encarte do artista suíço H.R. Giger (Landscape No. 20: Where We Are Coming From) mostrando ilustrações de pênis e vaginas, gerando o maior processo criminal na carreira da banda, que se arrastaria por dois anos. Processados por distribuição de pornografia a menores, a banda teve as cópias do disco apreendidas e entrou em recesso. É criada então a No More Censorship Defense Fund, uma organização que lutava pelo direito de expressão artístico, tendo como um dos fundadores Jello Biaffra, e após a união com nomes importantes como Frank Zappa, Little Steven e Paul Kantner, conquistam a absolvição da banda por 7 votos contra 5, alegando que o encarte estava dentro de um contexto artístico do disco e que o grupo não obrigava ninguém a consumir seu produto. Com uma musicalidade diferenciada o álbum ainda gera controvérsias entre os fãs da banda.
Lançado ainda no meio da batalha legal da banda, em 1986 sai "Bedtime for Democracy", último álbum de inéditas da banda, considerado um disco fraco, mas trazendo hits como "Anarchy for Sale". Depois desse trabalho os Kennedys resolvem se separar e dar continuidade aos projetos pessoais de cada um. Biafra seguiu carreira solo, participou de discos de outros artistas (como o Ministry e o Sepultura) e com a Alternative Tentacles, passou a produzir outras bandas.
Em 1987 foi lançado "Give me Convenience or give me Death", uma compilação dos sucessos da banda. Jello é então processado pelos outros ex-integrantes da banda, que alegavam que os direitos autorais não foram pagos corretamente. Em 2000 Jello Biafra perde a batalha legal contra o baixista Klaus Floride, o guitarrista East Bay Ray e o baterista Darren H. Peligro, perdendo o controle sobre o catálogo da banda, embora mantivesse os direitos autorais por ser autor da maior parte das músicas.
Em 2001 saiu "Mutiny on the Bay", único registro oficial ao vivo da banda, contendo os hinos "California Über Alles" e "Holiday in Cambodia", além de um dos inúmeros discursos de Jello Biafra contra as guerras.
Também em 2001, trazidos pela produtora independente Ataque Frontal, o grupo realizou um controverso show no Brasil, sem o vocalista Jello Biafra, que criticou a banda remanescente por ser gananciosa, dizendo em entrevista que "Eles foram à América do Sul enganar os fãs, os fãs têm que decidir se eles querem ou não fazer parte desta farsa".
FORMAÇÃO:
Skip (Ron Greer) - VocalEast Bay Ray - Guitarra
Klaus Flouride - Baixo
D.H. Peligro - Bateria
DISCOGRAFIA:
1980: Fresh Fruit For Rotting Vegetables1982: Plastic Surgery Disasters
1983: A Skateboard Party
1985: Frankenchrist
1986: Bedtime For Democracy
2001: Mutiny on the Bay
2004: Live at the Deaf Club
PS: Não há oque falar desta banda, Os caras são fodas, claro que existe a fase clássica com Biafra alucinante nos vocais, mas a mais nova formação também é muito boa, indico as bolachas Fresh Fruit For Rotting Vegetables (1980), Frankenchrist (1985), Live at the Deaf Club ( 2004 ) são muito bons Discos...
Ouça sem medo.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Bons Livros (44)
O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS
LON L. FULLER (1949)
No fictício ano de 4299, um grupo de cinco espeleólogos da também inverídica comunidade de Commonwealth foram vitimados por um acidente que fechou a saída da caverna que estavam explorando. No entanto, o resgate enfrentou diversas dificuldades para conseguir retirar as personagens da prisão onde se encontravam, ocorrendo inclusive um acidente que ocasionou a morte de dez trabalhadores que faziam parte da operação de resgate. Ainda assim, foram necessários vinte e três dias para que os espeólogos fossem retirados da caverna.
Porém, no vigésimo dia na caverna, a equipe de resgate conseguiu fazer contato com os exploradores que, através de Roger Whetmore, indagaram sobre a hipótese de ceifar a vida de um dos cinco presentes para garantir a sobrevivência dos demais, haja visto que a previsão era de que o resgate demoraria pelo menos mais dez dias.
PS:O livro “O Caso dos Exploradores de Cavernas”, do professor estadunidense Lon Fuller, traz ao leitor uma das mais intrigantes obras de ficção jurídica, tema de inúmeros júris-simulados e alvo de estudos da parte de estudantes do curso de Direito, em especial dos semestres iniciantes.
O fato é que, de forma bastante intrigante, é apresentado um polêmico acontecimento cuja sentença encontra-se muito distante de ser consenso no meio jurídico, já que, muito além de tratar do cumprimento ou não de determinada lei, o caso relatado traz para o centro das discussões um debate de fundo moral.
O fato é que, de forma bastante intrigante, é apresentado um polêmico acontecimento cuja sentença encontra-se muito distante de ser consenso no meio jurídico, já que, muito além de tratar do cumprimento ou não de determinada lei, o caso relatado traz para o centro das discussões um debate de fundo moral.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Show
Data do 1º show de Roger Waters em SP é alterada
O primeiro show de Roger Waters no Morumbi (zona oeste de São Paulo), que seria em 31 de março (sábado), foi transferido para 3 de abril (terça-feira), às 21h. Os ingressos para a apresentação já estavam esgotados.
O motivo alegado pela produção do evento foi "questões técnicas e de logística", já que o artista também faz show no mesmo local em 1º de abril.
Os ingressos para o show do dia 31 podem ser usados no do dia 3, sem a necessidade de troca. Quem quiser o dinheiro de volta deve comparecer à bilheteria do Credicard Hall (zona sul) ou nos pontos de venda com os tickets originais.
Os clientes que adquiriram as entradas por internet ou por telefone podem solicitar o cancelamento da compra por meio do 0/xx/11/4003-5588. Outra possibilidade é trocar o ingresso para o show do dia 1º: para isso, é só entrar em contato com a central, por telefone --a troca está sujeita à disponibilidade por setor.
Cerveja...
Cerveja dos Simpsons faz sucesso em SP; produção deve dobrar
A procura foi grande, e a cerveja Duff --preferida de Homer Simpson-- deve chegar a cerca de 50 bares paulistanos até o fim de janeiro (hoje em dia são 35 locais, aproximadamente, que vendem a bebida). Desde o lançamento, em novembro, já foram vendidas em torno de 40 mil garrafas (de 355 ml cada).
"Como lançamos [o produto] no verão, a fábrica está saturada. Mas compramos novas máquinas e vamos crescer a produção", conta Conrado Kaczynski, sócio da Duff Brasil.
"Como lançamos [o produto] no verão, a fábrica está saturada. Mas compramos novas máquinas e vamos crescer a produção", conta Conrado Kaczynski, sócio da Duff Brasil.
De acordo com o empresário, a intenção é dobrar a produção da cerveja, que atualmente é de mil caixas por mês. "A gente pretende acabar o próximo ano vendendo em mais de 150 pontos."
A Duff existia apenas no "Simpsons" até 2007, quando passou a ser produzida e vendida na Europa. Segundo Kaczynski, a Duff se diferencia das cervejas mais populares.
"As cervejas 'de massa' costumam ter mais ingredientes misturados, para ficarem mais baratas, fracas, leves. A Duff não é dessa forma. Foi elaborada para ser uma cerveja mais de degustação, mais premium", destaca o sócio.
Os estabelecimentos podem ficar alguns dias sem a cerveja Duff, já que a produção e o abastecimento dos bares acontece semanalmente.
A Duff existia apenas no "Simpsons" até 2007, quando passou a ser produzida e vendida na Europa. Segundo Kaczynski, a Duff se diferencia das cervejas mais populares.
"As cervejas 'de massa' costumam ter mais ingredientes misturados, para ficarem mais baratas, fracas, leves. A Duff não é dessa forma. Foi elaborada para ser uma cerveja mais de degustação, mais premium", destaca o sócio.
Os estabelecimentos podem ficar alguns dias sem a cerveja Duff, já que a produção e o abastecimento dos bares acontece semanalmente.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
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